terça-feira, 3 de março de 2009

Os detalhes que fazem a diferença!


Hoje trataremos de um assunto bastante divulgado, no entanto pouco assimilado pela sociedade de uma forma geral.
Dentre os praticantes de atividade física, há uma grande parcela daqueles que desejam, além de qualidade de vida, um corpo bem definido e músculos volumosos. Tendo isto em vista, não podemos deixar de mencionar o uso de suplementos nutricionais que nos Estados Unidos, a lei Dietary Supplement Health and Education Act (Lei sobre Educação e Saúde dos Suplementos Dietéticos) definiu suplementos dietéticos como substâncias adicionadas à dieta, principalmente: (1) vitaminas, (2) minerais, (3) aminoácidos, (4) ervas ou produtos botânicos e (5) metabólitos / constituintes/extratos ou combinação de qualquer desses ingredientes.
A maioria dos sites na internet, leigos no assunto, frequentadores de academias usam e indicam suplementos à base de proteínas e carboidratos. Seja sincero (a) caro (a) leitor(a) e praticante de atividade física, alguém já o/a indicou uma alimentação rica em vitaminas e minerais?
Proteínas e carboidratos são sempre lembrados, porém são raras as pessoas que se preocupam em ingerir os micronutrientes em quantidades adequadas. Você pensa: - Mas qual o papel das vitaminas no exercício?
A função das vitaminas no corpo humano como reguladores metabólicos, atuando em uma série de processos fisiológicos importantes para o desempenho na prática de exercícios ou nos esportes. Por exemplo, boa parte das vitaminas do complexo B participam do processamento de carboidratos e gorduras para produção de energia, um aspecto importante durante exercícios de intensidade variadas.
Diversas vitaminas desse complexo também são essenciais para ajudar a formar a hemoglobina nas hemácias, o principal determinante da oferta de oxigênio aos músculos durante o exercício de endurance aeróbico. Além disso, as vitaminas C e E atuam como antioxidantes e são importantes para a prevenção de lesões oxidativas a estruturas e funções celulares e subcelulares durante o treino, teoricamente otimizando o preparo para as competições. As deficiências de vitaminas podem certamente comprometer o desempenho na prática de exercícios.
Por exemplo, van der Beek (1991) mostrou que uma ingestão diária menor que um terço da RDA (Recommended Dietary Allowances) de diversas vitaminas do complexo B (B1, B2 and B6) e da vitamina C, mesmo que haja suplementação de outras vitaminas na dieta, pode causar uma redução significativa no VO2max e no limiar anaeróbico em menos de quatro semanas.

Portanto, quando ouvir os nutricionistas na TV incentivando o consumo de 5 porções de frutas, ingestão de saladas variadas cruas, soja, quinoa, enfim, não torça o nariz. Afinal, um resultado satisfatório e duradouro é o que buscamos, não é?